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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Escultura contemporãnea


Henri Moore, Grande Figura Estendida, 1938.
Na criação das suas enormes figuras humanas estilizadas, o artista sintetiza estéticas: arcáicas, abstraccionistas, naturalistas e surrealistas.

Paralelamente às múltiplas experiências pictóricas do início do século XX, também no campo da escultura este período foi marcado por uma notável tendência para a evolução das formas।


Tal como na pintura Cézanne abriu caminhos posteriormente explorados por artistas das vanguardas do século XX, também no campo da escultura Rodin foi um artista que, pelo seu espírito, pertenceu mais ao século XX do que ao século XIX. Com a sua escultura anti-académica, Auguste Rodin trabalhou a tridimensionalidade das superfícies em múltiplas facetas, de modo a causar a impressão de emoções verdadeiras e de movimento, desafiando os limites da estabilidade e criando, assim, uma nova linguagem plástica.

Herdeira dessa estética inovadora e de uma longínqua tradição académica - na qual pesam concepções clássicas sobre a representação do corpo humano e constrangimentos temáticos -, a escultura das vanguardas do século XX vai, gradualmente, afastar-se dos velhos canõnes, sublinhando a importância da qualidade dos materiais. Seja ele o nobre mármore ou o moderníssimo plástico, na escultura do século XX o material ganha um protagonismo que compete com o valor da temática.

A escultura contemporânea estabelece alguns laços com a pintura, pelo que muitos escultores vão trabalhar uma linguagem claramente influenciada pelo cubismo analítico. Entre esses artistas, distingue-se Alexandre Archipenko que despersonifica as figuras, reduzindo-as a jogos rítmicos de formas geométricas.

Criando os novos caminhos da escultura, esses artistas recorrem à simplificação da figura humana, representada apenas por traços essenciais ou estilizada. Em muitos casos esse exercício de simplificação da componente figurativa, leva alguns escultores a criar figuras inventadas, avançando no caminho da abstracção.

Nessa via da abstracção, foi importantíssima a obra de Brancusi, que considerava o valor dos materiais prioritário e, inspirando-se directamente nos materiais, trabalhava-os sem uma temática preconcebida. É notável a acção deste artista sobre a matéria, criando volumes geradores de uma energia que conjuga a arte neolítica com uma (então recente) atracção pelo voo e pelo espaço. Este escultor inova também, ao conferir autonomia às bases das suas esculturas, criando um forte contraste entre essas texturas rugosas e as superfícies minuciosamente polidas das suas figuras.

Seguindo esse trilho na procura do valor intrínseco dos materiais, Henri Moore propõe que o escultor se deixe sugestionar pelas formas contidas nos materiais, devendo a obra final traduzir sempre as suas qualidades (peso, resistência, solidez, textura). Na expressividade das suas esculturas de figuras humanas estilizadas, pesa uma longa e vasta história da criação artística, a partir da qual este artista realiza a fusão de: princípios arcaicos, surrealismo, abstraccionismo, e naturalismo.

Neste processo de renovação da linguagem escultórica inserem-se outros dois grandes nomes da escultura do século XX: Jean Arp e Alberto Giacometti.

No desenvolvimento da sua arte de esculpir "formas" e "não-formas", Arp apagou todos os pormenores figurativos, materializando o desejo de Cézanne que queria "unir as curvas das mulheres às encostas das colinas".

Já a obra de Giacometti - inicialmente marcada por especulações surrealistas, abstractas e cubistas - simboliza o eterno retorno à natureza, onde se projectam as suas figuras simples e esguias que adquirem uma grandeza intensa nesse confronto "com o vazio grande e profundo no qual elas gesticulam, se exterminam, anulam" (Giacometti).

No entanto, a avassaladora celebridade de nomes como Giacometti ou Henri Moore, que actuaram como alquimistas da escultura contemporânea, não impediu que novas aventuras estéticas fossem experimentadas por outros escultores, na segunda metade do século XX.
Constantin Brancusi, Maiastra, 1912।
Reflectindo o seu fascínio pela essência do voo, este escultor produz uma longa série de “Aves”, polindo o bronze até à perfeição para melhor atingir a estilização dos volumes।

O que é Arte?


A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.Quem faz arte?O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.Por que o mundo necessita de arte?Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo.Como entendemos a arte?O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?Estilo é como o trabalho se mostra, depois do artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único.Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o quê, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental.Ex.: SurrealismoComo conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.Como as idéias se espalham pelo mundo?Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progresssos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia , quando se descobrem objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e, nos anos 1890, muitas das revistas internacionais de arte já tinham fotos; pelo rádio e televisão, o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926, permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas compartilhadas: pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e e arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; pela Internet, alguns artistas colocam suas obras em exposição e podemos pesquisá-las, bem como saber sobre outros estilos.

segunda-feira, 14 de julho de 2008